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Comissão aprovatoday777 - Gonet e Dino para PGR e STF

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quarta-feira,today777 - (13), as indicações de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal e Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República. Agora o nome dos dois segue, ainda hoje, para o plenário do Senado onde precisam ser aprovados por pelo menos 41 senadores. 

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De perfil conservador, Gonet foi aprovado por 23 votos a 4 enquanto Dino, que enfrentava maior resistência ao seu nome, sobretudo com parlamentares da oposição, foi aprovado por 17 a 10 após 10 horas de sabatina. 

Em uma sabatina marcada por um modelo inédito, já que nunca foram sabatinados simultaneamente um indicado ao STF e à PGR, o governo federal mobilizou esforços, com ministros do governo reassumindo mandato na Casa para participar da votação e garantir a aprovação de Dino. No começo da sabatina, o próprio líder do governo no Senado, Jaques Wagner, chegou a pedir para os parlamentares aliados não fazerem muitas perguntas, em um esforço para agilizar a aprovação dos dois nomes. 

Ao todo, cerca de 40 senadores se inscreveram para fazer perguntas aos indicados, mas ao longo do dia vários abriram mão de fazer os questionamentos, inclusive parlamentares da oposição. A pedido de Wagner, Alcolumbre decidiu abrir a votação após dez senadores fazerem suas perguntas. Com isso, grande parte da sabatina realizada na parte da tarde ocorreu em paralelo à votação, que era feita em uma urna localizada na parte externa da sala da comissão.

O ministro da Justiça, que também foi eleito senador no ano passado, se notabilizou pelo perfil combativo e pela alta exposição, com postagens constantes nas redes sociais e falas muitas vezes duras e até irônicas contra políticos opositores, o que causou uma rejeição maior ao seu nome por parte de alguns parlamentares.  

Na sabatina, porém, Dino adotou um tom mais ameno e evitou cair em provocações e criar embates com parlamentares, como ocorreu em suas outras participações em comissões no Congresso. Sem perder a tranquilidade, ele tomou cuidado de agradecer e elogiar os parlamentares da comissão que o faziam perguntas e chegou até a citar depoimentos de Michel Temer e de Ronaldo Caiado endossando suas credenciais para o Supremo Tribunal Federal.  

Para tentar reforçar sua imagem de ponderado, Dino fez uma metáfora com as cores das togas dos ministros do Supremo em sua fala inicial: “todos nós que aqui estamos temos cores diferentes. Estamos com ternos e gravatas diferentes; quando temos campanhas eleitorais, vestimos camisas de diferentes cores. No Supremo, isso não acontece. Todas as togas são da mesma cor. Ninguém adapta a sua toga ao seu sabor, todas as togas são iguais”, disse. 

Almoço com Bolsonaro e visitas políticas 

Em resposta aos parlamentares da oposição, Dino reforçou que sempre dialogou com políticos de diferentes ideologias e construiu uma base ampla de apoio quando foi governador do Maranhão. O indicado chegou ainda a mencionar que almoçou com o ex-presidente Jair Bolsonaro quando governava o Estado.  

“Vários aqui têm mencionado uma confusão entre adversário político e inimigo pessoal. Eu não sou inimigo pessoal de rigorosamente ninguém. Tanto é, que a bancada federal do Maranhão, todos os partidos políticos, inclusive o seu, todos os Parlamentares do seu partido assinaram uma nota em meu apoio. Então, eu não cultivo inimigos pessoais”, afirmou Dino que na sequência mencionou o ex-presidente.  

“Eu almocei com o Presidente Bolsonaro no Palácio do Planalto. Ele me convidou, e eu almocei com ele. Foi um almoço normal. Então, eu estive em várias reuniões com sua excelência. Era o Presidente da República, e eu governava um estado”. 

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