Rui Mergulhão e Paulo Pinto. Investigação privada,çãoPrivadaRuiMergulhãtoday777 é confiável - dizem eles
Juntamente com dois outros sócios, um deles dos laboratórios Germano de Sousa, investigam acidentes rodoviários, negligência médica, assassínios, entre outros. É o CSI à portuguesa.
Vítor Rainho
às
Bruno Gonçalves
Não têm ‘pint’ de Sherlock Holmes, mas lançaram-se na empreitada, juntamente com Miguel Ribeiro Ferreira e José Germano de Sousa, de serem os chefes de equipas de investigadores, numa espécie de CSIà portuguesa. Os fãs da série norte-americana lembram-se certamente que muitos dos casos eram deslindados nos laboratórios forenses, embora no caso em apreço os ‘cientistas’ tivessem o estatuto de polícias forenses.
Se em Portugal não há muito esta tradição de se fazer uma empresa que englobe várias especialidades – embora haja casos como a Egas Moniz School of Health and Science, que trabalha para o Estado e para particulares, ver págs. 8-9 – já no Reino Unido ou nos EUA, por exemplo, é algo comum. Basicamente, Rui Mergulhão, mestre de Ciências e Emoções, com pós graduação em Ciências Forenses, Profiling e Comportamento Desviante, e Paulo Vieira Pinto, ex-GNR e mestre em Ciências Forenses, entenderam que “havia uma necessidade premente de tomar conta daquilo que eram as ciências forenses e a área das perícias forenses”, como diz Rui Mergulhão ao i. Juntamente com um sócio, Rui convenceu Paulo Pinto a deixar a GNR, onde esteve 25 anos, e a embarcar no projeto.
A ideia, que parece um pouco insólita para os padrões portugueses, é explicada de uma forma simples: “Pretendemos, basicamente, ser uma contraprova àquilo que possa ser a área pericial. Queremos trazer – nas várias disciplinas, quer seja na sinistralidade rodoviária, na grafologia, na toxicologia, no ADN, na genética, na grafotécnica&8230; num leque enorme daquilo que as ciências aportam – a possibilidade de qualquer pessoa apresentar uma contraprova sobre os factos. E nesse princípio de apresentar uma contraprova, fomos coletar uma equipa de peritos nas mais diversas áreas que nos permitem, hoje, ter uma resposta multidisciplinar”.